Imagine-se em uma sala silenciosa, com luz opaca, sentado em uma cadeira confortável, com seus botões afrouxados e a musculatura relaxada. A partir daí, concentrado em si mesmo e coma sensibilidade aguçada pela quietude do ambiente, você dispõe-se a presta uma profunda atenção às pontas de dedos da mão direita de um hipnotizador que de maneira calma, começa a premeditar seu transe: - Estou reparando que estamos indo depressa demais... Sua respiração está mais pausada... Suas pálpebras estão pesadas... Penso que você vai sucumbir... A voz do hipnotizador é segura e ao mesmo tempo suave. Ele não se abala diante de seu ceticismo. Não demonstra qualquer indicio de ansiedade. Com total controle da situação, começa a desbravar seu inconsciente.
E aí, você acredita na hipnose? O escocês, James Braind no inicio do século XVIII, foi o criador do termo e o primeiro a estudar o hipnotismo de maneira cientifica. Mas foi com M. Charcot e, posteriormente, Sigmund Freud que essa técnica terapêutica ganhou fama em vários países da Europa. Entretanto, essa “respeitabilidade” não foi suficiente para atenuar a desconfiança da comunidade cientifica. Mesmo no auge de sua aceitação, quando Charcot e Freud curavam de histéricos a mães que não conseguiam produzir leite para amamentar seus filhos, os mesmo só eram convocados pelos familiares do enfermo quando todas as outras formas de tratamento haviam falhado.
Embora Freud negasse a eficácia da hipnose no tratamento das patologias de caráter orgânico e não pudesse ser dosada pelo hipnotizador, ele a indicava, sobretudo, pára as doenças nervosas puramente funcionais e de origem psíquica como a histeria e a dependência de tóxicos entorpecentes. Hoje em dia, a técnica é utilizada até em consultórios odontológicos e fisioterápicos.
Afora os doentes mentais e os degenerados e mais recentemente, os esquizofrênicos, todo individuo é hipnotizável. Todos os métodos, bem como as contra-indicações estabelecidas há mais de cem anos por esses dois grandes gênios da humanidade (M. Charcot e Sigmund Freud) ainda são as bases fundamentais para a aplicação da hipnose.
No Brasil, atualmente, ela é largamente utilizada. A própria comprovação da eficácia e o desgaste de algumas abordagens psicológicas têm favorecido o seu fortalecimento nos grandes centros do país. Em Jequié, especificamente, desconheço a existência de algum especialista na área.
Não obstante, o padre Quevedo, um dos maiores hipnotizadores deste país, esteve em nossa cidade, por volta de 1999, a convite da Paróquia Nossa Senhora das Graças, para ministrar um curso de parapsicologia. Na oportunidade, diante de todos, ele hipnotizou alguns voluntários e fez algumas demonstrações de resistência física que comprovaram o profundo estado de anestesia e inconsciência destas pessoas. A exemplo de um senhor que, depois de hipnotizado, foi posto deitado sobre duas cadeiras, e golpeado na barriga por diversas vezes sem manifestar nenhum sinal de dor ou desconforto.
Contudo, se o caro leitor tiver a curiosidade e a oportunidade de passar por uma experiência semelhante, vale à pena seguir a risca os conselhos da psicanálise, que dizia que é preciso conhecer o histórico do profissional, além de assistir em um set terapêutico uma sessão, antes de submete-se ao processo, pois, depois de hipnotizado, você ficará a mercê dos comandos dos técnicos que, por um desvio de caráter, poderá aproveitar o seu estado de inconsciência para, conscientemente praticar algum tipo de abuso físico ou mental. E não adianta desejar a companhia de alguém no consultório, porque quando aplicada para fins de tratamento psicológico, a presença de outra pessoa inviabiliza a cura, pelo menos é isso que Sigmund Freud – o maior hipnotizador da história – atestou.
E aí, você acredita na hipnose? O escocês, James Braind no inicio do século XVIII, foi o criador do termo e o primeiro a estudar o hipnotismo de maneira cientifica. Mas foi com M. Charcot e, posteriormente, Sigmund Freud que essa técnica terapêutica ganhou fama em vários países da Europa. Entretanto, essa “respeitabilidade” não foi suficiente para atenuar a desconfiança da comunidade cientifica. Mesmo no auge de sua aceitação, quando Charcot e Freud curavam de histéricos a mães que não conseguiam produzir leite para amamentar seus filhos, os mesmo só eram convocados pelos familiares do enfermo quando todas as outras formas de tratamento haviam falhado.
Embora Freud negasse a eficácia da hipnose no tratamento das patologias de caráter orgânico e não pudesse ser dosada pelo hipnotizador, ele a indicava, sobretudo, pára as doenças nervosas puramente funcionais e de origem psíquica como a histeria e a dependência de tóxicos entorpecentes. Hoje em dia, a técnica é utilizada até em consultórios odontológicos e fisioterápicos.
Afora os doentes mentais e os degenerados e mais recentemente, os esquizofrênicos, todo individuo é hipnotizável. Todos os métodos, bem como as contra-indicações estabelecidas há mais de cem anos por esses dois grandes gênios da humanidade (M. Charcot e Sigmund Freud) ainda são as bases fundamentais para a aplicação da hipnose.
No Brasil, atualmente, ela é largamente utilizada. A própria comprovação da eficácia e o desgaste de algumas abordagens psicológicas têm favorecido o seu fortalecimento nos grandes centros do país. Em Jequié, especificamente, desconheço a existência de algum especialista na área.
Não obstante, o padre Quevedo, um dos maiores hipnotizadores deste país, esteve em nossa cidade, por volta de 1999, a convite da Paróquia Nossa Senhora das Graças, para ministrar um curso de parapsicologia. Na oportunidade, diante de todos, ele hipnotizou alguns voluntários e fez algumas demonstrações de resistência física que comprovaram o profundo estado de anestesia e inconsciência destas pessoas. A exemplo de um senhor que, depois de hipnotizado, foi posto deitado sobre duas cadeiras, e golpeado na barriga por diversas vezes sem manifestar nenhum sinal de dor ou desconforto.
Contudo, se o caro leitor tiver a curiosidade e a oportunidade de passar por uma experiência semelhante, vale à pena seguir a risca os conselhos da psicanálise, que dizia que é preciso conhecer o histórico do profissional, além de assistir em um set terapêutico uma sessão, antes de submete-se ao processo, pois, depois de hipnotizado, você ficará a mercê dos comandos dos técnicos que, por um desvio de caráter, poderá aproveitar o seu estado de inconsciência para, conscientemente praticar algum tipo de abuso físico ou mental. E não adianta desejar a companhia de alguém no consultório, porque quando aplicada para fins de tratamento psicológico, a presença de outra pessoa inviabiliza a cura, pelo menos é isso que Sigmund Freud – o maior hipnotizador da história – atestou.
Lucas Ribeiro
Coordenador Geral do GAPS.