quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

FESTA

SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE A JUVENTUDE BRASILEIRA

25 de janeiro de 2012
Simpósio Internacional sobre a Juventude Brasileira

Simpósio Internacional sobre a Juventude Brasileira

Recife, 4 a 6 de setembro de 2012

As inscrições do V JUBRA - Simpósio Internacional sobre a Juventude Brasileira, já estão abertas e se encerram dia 29 de fevereiro. O V JUBRA vai acontecer nos dias 4 a 6 de setembro E, pela primeira vez, será realizado no Nordeste!

Você pode conhecer mais do evento e acompanhar as notícias do mesmo
na página do facebook (www.fb.com/VJubra) ou seguir o perfil do
twitter (www.twitter.com/VJubra).

Mas você não sabe o que é o Jubra?
O Jubra - Simpósio Internacional sobre a Juventude Brasileira - é o
maior evento sobre a temática realizado no Brasil. Ocorreu pela
primeira vez em 2004 na UFRJ. Um dos objetivos do Jubra é
potencializar o fluxo de intercâmbios e ampliar a rede de cooperação
entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros que estudem a temática
da juventude a partir de diferentes referenciais e campos do saber. A
expectativa é que o JUBRA produza, em curto, médio e longo prazos,
impactos na produção do conhecimento e amplie a troca de experiências
acerca das políticas públicas no sentido de garantia dos direitos dos
adolescentes e jovens.

A maior parte dos participantes do Jubra é composta por pesquisadores
e estudantes de psicologia, educação, ciências sociais, ciências da
saúde e saberes afins; bem como os profissionais dessas áreas;
profissionais de ONG's, de fundações, de governo nos níveis municipal,
estadual e federal e de associações da sociedade civil; lideranças
jovens que estão à frente de grupos e redes, entre outros. Estima-se
um público de aproximadamente 1000 participantes.

O V Jubra será repleto de debates, mesas redondas, palestras e
apresentações culturais que acontecerão ao longo do evento bem como o
show que ocorrerá na culminância.

E ai, o que está esperando para se inscrever? As inscrições já estão
abertas, mas são limitadas! Trate de correr e garantir sua inscrição
no maior evento já visto sobre a Juventude Brasileira, o V Jubra.

www.unicap.br/jubra

PS. As inscrições já estão abertas, e o valor promocional para
estudantes só vai até fevereiro.


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16º Encontro Nacional da ABRAPSO
http://www.encontro2011.abrapso.org.br/

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

30 HORAS JÁ!

CONGRESSO

BRASIL TEM 27 MIL PESSOAS INTERESSADAS EM ADOTAR

BRASIL TEM 27 MIL PESSOAS INTERESSADAS EM ADOTAR
*Fonte: Agência CNJ de Notícias

O Brasil tem atualmente 27.298 pessoas dispostas a adotar. É o que mostra o Cadastro Nacional de Adoção (CNA), segundo dados apurados em 10 de janeiro. O CNA foi criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para reunir informações acerca de pretendentes e de quem está à espera de uma nova família. De acordo com a consulta, o número de crianças e adolescentes disponíveis para adoção mantém-se menor que o de interessados: 4.985 no país.

O juiz auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça e coordenador do Cadastro Nacional de Adoção, Nicolau Lupianhes Neto, explicou que o banco de dados tem como objetivo acelerar o procedimento de adoção e possibilitar a realização de políticas públicas na área. Ele ressalta que o CNA também contém informações sobre o perfil dos pretendentes e que “estes são os mais variados”.

Com relação à idade, por exemplo, a maior parte dos pretendentes se concentra no grupo de 41 a 50 anos (10.741). O segundo maior grupo é composto por pessoas de 31 a 40 anos (8.533). Na sequência, estão os grupos formados por aqueles com mais de 61 anos de idade (3.456), que tem de 51 a 60 anos (3.281) e que tem de 21 e 30 anos (1.001). Dos pretendentes, 6.670 tem filhos biológicos. Outros 2.566 têm filhos adotivos.

A maioria dos interessados são casais: 21.747 do total de inscritos no CNA. Ainda de acordo com o cadastro, pessoas em união estável somam 2.286, divorciados 502, viúvos 209 e separados judicialmente 197.

No que diz respeito à renda, é maior o número de pretendentes que ganham de três a cinco salários mínimos – somam 6.525 do total de inscritos. Aqueles com renda de cinco a 10 salários chegam 5.929. De dois a três salários, somam 4.236; de um a dois salários, 3.525 e de 10 a 15 salários, 2.269.

A maior parte dos interessados em adotar reside em São Paulo, onde estão 7.330 do total de inscritos no CNA. Também ocupam lugar no ranking dos cinco estados com mais pretendentes, respectivamente, Rio Grande do Sul (4.278), Paraná (3.859), Minas Gerais (3.581) e Santa Catarina (2.076).

Cadastro - O CNA foi criado em abril de 2008. Nicolau Lupianhes destacou a importância dessa ferramenta. “A possibilidade de adoção passou ser nacional com o CNA. Antes os pretendentes tinham que comparecer a diversos juízos a fim de se habilitar. Com a criação do cadastro nacional, essa habilitação passou a ser nacional”, afirmou.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

ARTIGO - PRECONCEITO EM CAMADAS

ARTIGO - PRECONCEITO EM CAMADAS
Fonte: O Estado de S. Paulo
Autor: José de Souza Martins*
09/01/2012
Dois casos recentes de preconceito racial contra crianças, em São Paulo, iluminam a complexa gravidade do problema e expõem aspectos pouco compreendidos do preconceito no Brasil. Um menino etíope, de 6 anos de idade, que não fala português, teria sido expulso por um dos garçons de um restaurante na Vila Mariana enquanto seus pais adotivos, brancos, espanhóis em turismo, se serviam do bufê. Ao voltarem à mesa e não o encontrarem, foram achá-lo na rua, chorando. Em outubro, num supermercado de Pinheiros, um menino de 10 anos, filho de pai negro e mãe branca, que é dentista, foi maltratado por um segurança, sob acusação de que estava incomodando os clientes.

Diferentemente do que ocorre no preconceito racial estrito, nesses dois casos haveria uma superposição de preconceitos, comum no Brasil, concentrados numa única pessoa ou em grupo social determinado. Na pizzaria, o garçom justificou-se dizendo que julgava ser aquele um menino de rua. No supermercado, o segurança entendeu que o menino perturbava os clientes. Nos dois casos, manifestou-se em primeiro lugar a prontidão preconceituosa e repressiva contra crianças pobres, que não eram. Supostamente sozinhos (num caso, os pais estavam por perto e, no outro, a mãe estava), sua presença em lugares onde se vai para comprar e consumir e não para perambular era anomalia que impunha o banimento.

O preconceito racial agregou-se a esse motivo de referência porque, nessa mentalidade, as figuras diferenciadas da criança e do negro não são apropriadas para ter presença num cenário cuja mediação constitutiva é o dinheiro. A mentalidade residual e arcaica que presidiu as duas manifestações é a mesma que presidiu a formação histórica deste país: dinheiro é instrumento de poucos, de pessoas emancipadas, o que se negou durante séculos ao escravo, porque era ele coisa e não pessoa, interdição que se estendeu por muito tempo a mulheres e se estende ainda hoje a crianças. Não obstante o cotidiano apelo a que crianças se tornem consumidoras e compradoras, sem contar milhões de crianças que trabalham.

Historicamente, na sociedade contemporânea, mais do que os direitos, no plano jurídico alcançados através das lutas sociais e reivindicativas, é o dinheiro que emancipa. O que esconde um terceiro fator da discriminação: a desigualdade de origem é apenas parcialmente indicada pela cor. É indicada, também, por outros atributos que não têm cor, derivações modernas da histórica e estamental diferenciação entre gente de qualidade e gente sem qualidade. Não é casual que boa parte da nossa vida cotidiana seja constituída por práticas para maquiar esses indícios, mesmo a raça, na adoção da toalete que encobre ou modifica traços estigmatizantes, do gesto ao cabelo. É como as vítimas mais experientes procuram se defender.

Estamos em face de uma significativa mudança qualitativa no preconceito racial brasileiro. Nos anos 50, Oracy Nogueira, professor na Escola de Sociologia e Política de São Paulo, publicou um estudo que se tornaria um clássico da sociologia das relações raciais no Brasil - Preconceito Racial de Marca e Preconceito Racial de Origem. Nele, Nogueira distingue o preconceito justificado pelo nascimento, como nos Estados Unidos, do preconceito justificado pela cor, caso do Brasil. O preconceito racial não é sempre o mesmo em todas as partes. Reduzido ao estigma da cor, o preconceito é aqui relativamente volátil. A cor pode ser diluída na mestiçagem, o que não ocorre nos Estados Unidos, pois lá é a origem racial e não apenas a cor que conta. Por isso, lá o preconceito leva à exclusão; aqui leva à preterição.

No entanto, nos casos ocorridos recentemente e em outros casos envolvendo preconceito racial contra crianças, a superposição de preconceitos de várias referências sociais parece indicar a cor como atributo subsidiário de um preconceito social que tem muito de preconceito de origem. Esses casos sugerem que, à medida que aumentam o mascaramento e a resistência à discriminação racial e a cor deixa de ser eficaz para estigmatizar, discriminar e preterir, outros atributos são ressaltados nas vítimas, para assegurar que a discriminação continue sendo eficaz.

Combater o preconceito no Brasil como mero preconceito racial, através de ações corporativas dos vários grupos sujeitos a preconceito, mistifica-o e dificulta a sua superação. Ele é aqui preconceito múltiplo e combinado, o que nos remete às nossas origens estamentais, da desigualdade fundada no nascimento, raiz estrutural das nossas desigualdades sociais, independente da raça. Ele é ao mesmo tempo de riqueza, de gênero, etário, de orientação sexual, religioso (a perseguição aos praticantes do candomblé, no passado). A cor é mero indício desse complexo de preconceitos. Mero resquício de um passado peculiar de desigualdades sociais. O étnico nunca foi decisivo no nosso preconceito. Foi o pretexto. Sublinhá-lo encobre sua perversa complexidade.


*José de Souza Martins é sociólogo, professor emérito da Faculdade de Filosofia da USP.

DICA DE FILME

Um excelente filme. Diálogos inteligentes e mordazes, atuações maduras e cenas muito bem construídas dão a esta película o status de uma obra admirável. Questões como Bullying,violência domestica, desintegração familiar e conflitos escolares são retratados das mais diversas formas sobre uma ótica sempre realista e análoga as atuais conturbações inerentes a nossa atual conjuntura social. Indico a todos os cinéfilos de plantão, mas, sobretudo, aos colegas estudantes de psicologia.
Por Lucas Ribeiro.

DICA DE LIVROS

Um livro tão controverso quanto necessário. Para todos aqueles que se interessam pelo estudo das questões referentes ao universo da criança e do adolesce, este livro revela-sa como uma grande fonte estudos. Trata-se de um grandioso trabalho de pesquisa de um grupo de estudos da Universidade Federal do Rio de Janeiro que aliado a outras instituições, como a TV Cultura, conseguiram obter um resultado surpreendente acerca das influências da televisão brasileira sobre a consciência e a inconsciência de nossas crianças.   Confesso que é bem difícil concordar com algumas posições críticas apontadas neste ensaio-pesquisa, contudo, como disse anteriormente, trata-se de um livro necessário.
Por Lucas Ribeiro

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A 9ª CONFERÊNCIA NACIONAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

A 9ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente será realizada em Brasília, no período de 11 a 14 de julho de 2012. O tema para deliberação será a Política Nacional e o Plano Decenal dos Direitos da Criança e do Adolescente, que passou por consulta pública ano passado e se encontra em fase de finalização. As etapas municipais deverão ser realizadas entre agosto e novembro de 2011, enquanto as etapas estaduais estão previstas para o período de fevereiro a maio de 2012.
A grande inovação é que os adolescentes estarão presentes em todas as etapas da Conferência, participando, inclusive na organização da Conferência Nacional e das etapas municipais e estaduais.

JORNADA: NOVAS POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO

NOVAS POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO
DIA: 28 DE JANEIRO
Salvador-Bahia
Av. Tancredo Neves, 620 - Caminhos das Árvores. Edf. empresarial Mundo Plaza, 14º andar, sala 1417.

9:00h -  Mesa Redonda - Atençao à saúde mental na clínica ampliada - CAPS, hospital, escola, atendimento domiciliar.

11:00h - Sorteio de Livro
             " Acompanhante Terapêutico"

12:00h - Pausa para almoço

14:00 h - A Contribuição da Psiquiatria para o Trabalho em Equipes de Saúde Pública

16:00h - O Acompanhante Terapêutico - Desafios para os Profissionais de Saúde

17:00h - Lançamento do Livro  
"Circunscrevendo o campo DIVERSO, DIFERENTE E DIVERGENTE do Acompanhante Terapêutico" de Natascha Frias N Bazhuni

17:30 - Coquetel de Lançamento

Investimento - R$ 30,00